O Que É o Relé Eletrônico?






O Que É o Relé Eletrônico?

O relé é uma espécie de roteador eletromecânico. Ele permite a adequada distribuição dos sinais eletrônicos de um sistema, de modo que execute sua função. O relé feito de um sistema eletrônico é chamado de relé eletrônico e é muito relevante na hora de instalar a parte elétrica de um imóvel.



Uma das principais características de um relé eletrônico é que ele é misto: eletromecânico e eletrônico. Ele pode ser ativado com correntes elétricas relativamente fracas.
Isso permite que ele controle circuitos com correntes elétricas altas (lâmpadas, motores, máquinas industriais) a partir de dispositivos eletrônicos como circuitos integrados, transistores e fotoresistores de correntes baixas.
No nosso dia a dia, os relés estão presentes no mecanismo de abertura e fechamento de portas automáticas, de elevadores, em sistemas de tratamento de água, na iluminação de nossas casas, na fabricação de carros e no transporte público.

Estrutura e Funcionamento do Relé Eletrônico

Um relé eletrônico é constituído de uma bobina, um circuito magnético e por contatos.

A bobina é a geradora do campo magnético necessário para acionar o circuito magnético. Basicamente, ela é um rolinho de fio de cobre esmaltado.
Ela possui limites de temperatura que variam de 110 a 150 graus, e sua potência fica entre 0,5 W e 2 W, chegando a 6 W nos modelos de relés de potência.

Já o circuito magnético do relé eletrônico é mais complexo: é acionado por circuitos eletrônicos, que são ativados pelas correntes elétricas já citadas. Então, energiza as bobinas.
Ele possui uma armadura fixa – tipo um suporte do relé – e uma móvel, cujo campo magnético do núcleo promove os movimentos de dois contatos. Essas peças são de ferro doce ou ligas especiais que evitam uma magnetização permanente.
Os contatos são ativados pelo circuito magnético gerado pela bobina. Eles são os elementos que efetuam a abertura ou fechamento do circuito.
Em outras palavras, Os contatos se atraem e abrem ou fecham circuitos. Quando a corrente da bobina é interrompida, os contatos voltam para os seus respectivos lugares.
No que se refere aos materiais, a prata é o mais usado na fabricação de relés. Os de ouro são indicados para atuar junto a correntes de baixa intensidade e os de platina resistem a agentes atmosféricos e centelhas.
Finalmente, relés de tungstênio devem ser empregados em correntes de cargas indutivas e tensões elevadas.

Tipos de Relés Eletrônicos



Relés de estado sólido são dispositivos inteiramente eletrônicos que realizam funções de isolamento e comutação. Ele se vale das propriedades elétricas, eletrônicas e óticas de itens semicondutores e componentes elétricos.
Esses relés são amplamente utilizados em ambientes domésticos para ligar e desligar lâmpadas de diversos tipos.

Também conhecidos como relés de sobrecarga, os relés térmicos protegem motores elétricos contra sobrecargas de energia, evitando o superaquecimento.

Já os relés de proteção criam campos eletromagnéticos a partir de correntes elétricas e estimulam mudanças de estados dos contatos para ligar ou desligar dispositivos. Medem grandezas de tensão, isolamento, temperatura, sequência de fase, entre outros.
Relés do tipo batente devem ser empregados quando uma baixa quantidade de energia na bobina são capazes de ligar e desligar circuitos com altas tensões e correntes.
Os relés podem ser, ainda, classificados como abertos, fechados ou selados.
Em equipamentos fechados, cujo interior não está sujeito a fatores como umidade ou sujeira, podem ser utilizados os relés abertos. No entanto, a maior parte das aplicações comuns empregam relés fechados, em geral dentro de caixas plásticas.
Relés selados são utilizados em sistemas que se utilizam de combustíveis, com perigo de explosão envolvido.

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É possível utilizar um inversor trifásico em uma rede monofásica 220Vac?





Olá pessoal
Atendendo mais uma dúvida de nossos clientes, no vídeo de hoje, mostraremos um inversor trifásico em uma rede monofásica, seguindo critérios para o funcionamento. Lembrando que, atualmente no mercado, existem diversos inversores para redes monofásica e/ou trifásicas. Recomendamos que compre conosco seu inversor seguindo as características de sua rede elétrica.

Desculpem-nos, utilizamos o termo “bifásico” de modo errado. É monofásico 110 ou 220Vac. Bifásico são equipamentos que pode-se mudar a tensão! Portanto, estamos apresentando um inversor monofásico em uma rede trifásica 220Vac.





Curta nosso vídeo e se inscreva em nosso canal !!!



Abraços





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Benefícios conquistados através da Automação Industrial.




Benefícios conquistados através da Automação Industrial.


No domínio das indústrias, ou em qualquer outro lugar que demande produção de algum bem, os benefícios da automação industrial podem ser considerados ilimitados. Isto porque ao automatizar um processo, é possível aumentar significativamente o seu desempenho global. Este motivo por si só, já é um grande responsável por fazer com que a automação industrial seja cada vez mais popular em todo o mundo.



Existem vários tipos de sistemas de automação industrial a fim de atender diferentes exigências e demandas de mercado. De fato, não são todos os tipos de sistemas automáticos necessários em uma fábrica que estejam disponíveis para comprar no mercado como um item de prateleira.
No intuito de automatizar, as indústrias precisam primeiramente projetar, avaliar e adquirir componentes automatizados a fim de construir um sistema industrial automatizado. É por isso que todos os tipos de necessidades podem ser colocadas sob um sistema de automação industrial fazendo com que haja grande adequação a diferentes demandas.
Antes de ir a fundo sobre os benefícios da automação industrial, gostaríamos de apresentar uma definição simples de sistemas de automação industrial: O que é na verdade um sistema de automação industrial? É um sistema dinâmico, capaz de controlar e prover automaticamente qualquer tipo de produção em indústrias, utilizando um sistema de computador de inteligência artificial.
O sistema de computador possui diferentes unidades e peças com tarefas e comandos específicos a fim de operar um equipamento, máquina ou linha de produção. Vários tipos de sensores e processadores também estão ligados ao computador principal para que seja possível obter todos os dados necessários durante o tempo de produção. Alguns acionadores mecânicos também podem ser aplicados no sistema para execução de tarefas difíceis.
Com a definição do que é um sistema de automação industrial, podemos então apresentar alguns benefícios conquistados com a sua implantação:

1) Aumento da produtividade

Um dos benefícios mais significativos atingidos com a automação industrial é a melhoria e o aumento da produtividade. A automação aplicada à máquinas automáticas permite o alcance de ciclos de produção mais velozes com maior eficiência e repetibilidade.
Um trabalhador ou pessoa não pode fazer um trabalho específico de novo e de novo com precisão perfeita, mas um sistema de automação industrial pode fazer este trabalho com o mesmo resultado. Isto é possível, pois o sistema de computador principal é dotado de instruções para executar o trabalho com o máximo de precisão.
2 ) Redução de Custos
Um sistema de automação industrial é capaz de reduzir os custos de instalações, pois podem oferecer um ágil retorno sobre o investimento através do aumento na produtividade e eficiência. Com um sistema automatizado e auto operado, não serão mais necessários trabalhadores humanos para realizar atividades extras pois vários destes sistemas automatizados são especialmente projetados para executar diferentes métodos de produção sem qualquer instrução de operadores humanos.
Um outro fator que contribui para redução de custos reside no fato de que a maioria dos sistemas automatizados são concebidos para economizar energia elétrica quando não estão em uso.
Soma-se ainda o fato de que a automação industrial não só simplifica as tarefas de trabalho intensivo e reduz os custos da força de trabalho como também minimiza a criação de materiais e resíduos.
3) Melhoria da Qualidade
Máquinas automatizadas são capazes de fornecer resultados consistentes e repetíveis. Quando os fabricantes utilizam a automação industrial, eles eliminam os problemas de controle de qualidade envolvidos com o erro humano. Com automação industrial, os processos podem ser cuidadosamente regulados e controlados, de modo que a qualidade do produto final seja mais consistente.
Assim, se a indústria produz alimentos, a automação garante os tempos de mistura, aquecimento e espera na fabricação do produto. Se por outro lado, é uma indústria que necessita produzir soldas exatas e consistentes, robôs em operação farão soldas padrões mantendo a uniformidade e qualidade. Veja que o resultado é a diminuição ou eliminação de erros de processo e consequentemente aumento de qualidade.

4) Segurança

O projeto de um sistema automatizado industrial deve ter a premissa da segurança. Isto porque as organizações são totalmente planejadas para reduzir acidentes. No Brasil temos ainda uma norma regulamentadora (NR-12) que obriga os fabricantes de máquinas a seguirem rigorosamente práticas de segurança.
Um operador humano pode acidentalmente cometer erros ao operar uma máquina manualmente, mas um sistema industrial automatizado não pode cometer erros, pois é um sistema operado por computador e devido a este controle, as chances de acidentes são muito mais baixas em um sistema automatizado.
As máquinas industriais geralmente são projetadas para trabalhar em ambientes de temperaturas extremas, locais explosivos, fundição, processos químicos e outros ambientes que envolvem riscos potenciais para trabalhadores humanos. Nestes locais onde existem riscos à saúde no manuseio e produção dos produtos, os sistemas de automação industrial são capazes de fornecer o máximo de segurança, pois além de operarem com Movimentos pré-programados, podem eliminar totalmente a necessidade do contato humano.

5) Vantagem Competitiva

A fim de sobreviver na economia global de hoje, as empresas devem manter-se cada vez mais competitivas. E outra vez, a automação industrial tem proporcionado às empresas de manufatura a capacidade de ficar em sintonia ou até mesmo passar à frente dos seus concorrentes.
Células robóticas, por exemplo, são capazes de fornecer às empresas as ferramentas necessárias para diminuir os tempos de ciclo, melhorar a qualidade e reduzir custos. Sendo assim, a automação industrial possibilita às empresas permanecerem mais fortes diante de turbulências econômicas e ameaças externas.

6) Precisão

A precisão é um dos principais pontos dos benefícios da automação industrial. Isto porque todas as variáveis envolvidas nos processos de produção são medidos pelo computador principal, que geralmente possui um programa de inteligência artificial embutido. Este programa assegura a precisão e o tempo para a produção. Sem esse tipo de programa computadorizado seria impossível manter uma boa precisão e timing. Enquanto o sistema está em uso, diferentes tipos de sensores e processadores também são utilizados para o monitoramento de todo o processo para manter a precisão. Assim, as probabilidades de falhas na linha de produção são reduzidas ao máximo.

7) Monitoramento Remoto

O monitoramento remoto é um dos benefícios que mais obteve avanço nos últimos anos. Isto porque a operação remota e os sistemas de controle estão cada vez mais integrados na maioria dos sistemas de automação industrial. Estes sistemas permitem a um operador monitorar e controlar (se necessário) os processos de produção a partir de uma determinada distância.
É possível ainda estabelecer uma conexão Wi-Fi ou pela internet para se comunicar a partir de uma distância muito maior. Os sistemas podem ainda ser baseados em sinais de rádio, infravermelhos ou Bluetooth.

Automação Industrial: Quebra de paradigma?

Como podemos observar acima, são grandes os benefícios oferecidos pela automação industrial. Por muitos anos os engenheiros e designers de tecnologia estiveram focados em desenvolver soluções altamente tecnológicas. Observa-se, no entanto, que recentemente este avanço atingiu um estado muito mais amadurecido. 

Os custos de aquisição diminuíram e as alternativas aumentaram ao passo que cada vez mais diferentes indústrias passaram a implantar sistemas de automação industrial para acelerar a capacidade de produção. Os benefícios da automação industrial tornaram-se muito evidentes, o que fez da automação uma alternativa mais atraente.



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Por competitividade, empresas do país se adaptam à indústria 4.0.




Por competitividade, empresas do país se adaptam à indústria 4.0

Expectativa de executivos é que, em dez anos, 15% das indústrias atuem no conceito da indústria 4.0



Indústria brasileira: atualmente, menos de 2% das empresas estão inseridas no conceito de indústria 4.0 

São Paulo – Passada a fase mais crítica da crise econômica, empresas começam a pôr em prática planos para se adaptarem à chamada indústria 4.0.
Na visão de executivos, analistas e do governo, 2018 será um ano de importante avanço de projetos para o País não ficar à margem do que é considerado a quarta revolução industrial.
A expectativa é que, em dez anos, 15% das indústrias atuem no conceito da indústria 4.0, que se dá principalmente pela digitalização e robotização.

 Hoje as indústrias vivem a era da conectividade, que consiste no surgimento de novas tecnologias a uma velocidade jamais vista. A Indústria 4.0 surge nesse contexto.


Hoje, menos de 2% das empresas estão inseridas nesse conceito, segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério da Indústria e Comércio (MDIC).
Esse porcentual já é realidade na Alemanha, na Coreia do Sul, nos EUA e em Israel, e cresce anualmente.
“Felizmente, 2018 vai marcar a arrancada da indústria brasileira para a transformação digital”, diz José Rizzo, presidente da empresa de automação Pollux e da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII).
A Pollux, que em 2017 registrou crescimento de 93% nos negócios, iniciou o ano com aumento significativo de pedidos de orçamentos de empresas que querem iniciar processos de digitalização para melhorar a produtividade e a competitividade. Segundo Rizzo, o custo do processo é mais viável hoje.
Ele cita que o preço médio de sensores baixou 66% de 2004 até agora, de US$ 1,30 para US$ 0,44, e deve chegar a US$ 0,38 em 2020. O custo do armazenamento de dados deve cair 80%.
Uma das maiores empresas na área de tecnologia e automação, a ABB espera alta de mais de 5% na demanda por serviços e produtos.
“Muitas empresas estão fazendo planos efetivos de automação, digitalização e introdução da indústria 4.0”, diz Rafael Paniagua, presidente da ABB. Entre os setores mais avançados estão mineração, papel e celulose, químico, alimentos, bebidas e eletrônicos.
A sócia para a área de tecnologia da Deloitte, Márcia Ogawa, diz que a consultoria tem atendido, em média, dez empresas por mês com encomendas de planos para adotar a manufatura 4.0.
“Dada a concorrência internacional, o Brasil precisa correr para se atualizar e fazer parte do novo ecossistema global.”
Para Márcia, o temor da perda de empregos com o uso mais intenso de tecnologias avançadas não pode travar a inovação. “Se fosse assim, ainda estaríamos usando charretes.”
Ela ressalta que a mão de obra precisa se requalificar e se adaptar, como ocorreu em outros momentos de rupturas tecnológicas.
Na unidade de autopeças da ThyssenKrupp em Poços de Caldas (MG), inaugurada há dois anos, todo o processo produtivo segue o conceito de fábrica inteligente.
O diretor Roberval Calca diz que a produtividade é elevada e o índice de refugo é baixo. A unidade produz 700 mil módulos ao ano com 72 funcionários. “Se fosse uma fábrica convencional seriam necessários 200 trabalhadores.”

Política nacional

O presidente da ABDI, Guto Ferreira, informa que a entidade vai lançar, em março, a Política Nacional da Indústria 4.0 com diretrizes para a transformação digital, durante o Fórum Econômico Mundial, em São Paulo.
“Vamos mostrar quais serão os primeiros setores a serem apoiados pelo governo”, avisa Ferreira. “Não tem incentivo fiscal, mas apoio como linhas de financiamento.”
Cálculos da ABDI indicam que a adoção de conceitos da indústria 4.0 podem gerar economia anual de R$ 73 bilhões para o setor produtivo com a redução de custos.
A Vale economizou no ano passado US$ 50,5 milhões em ações como digitalização de processos e inteligência artificial. “Neste ano, a meta é somar US$ 100 milhões em economia”, informa o diretor de TI, Gustavo Vieira.
Uma das ações foi aumentar em 30% a vida útil dos pneus de caminhões que transportam minério, após a identificação de problemas com uso de sensores.
O grupo tem 400 caminhões e cada pneu custa US$ 70 mil. “Só nessa área deixamos de gastar US$ 5 milhões.”
Em três semanas, a Volkswagen vai inaugurar na fábrica do ABC paulista um laboratório de realidade virtual com foco em processos produtivos. Depois terá um para produtos.
“Usando equipamentos especiais será possível entrar no projeto virtualmente”, diz Celso Placeres, diretor de Engenharia e Manufatura.
Ford e Mercedes-Benz passaram a usar impressoras 3D no desenvolvimento de peças.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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Utilizando SuperDrive G2 para backup de programação.







Utilizando
SuperDrive G2 para backup de programação.


Olá pessoal,

Atendendo mais uma dúvida de nossos clientes, no
vídeo de hoje ensinaremos a fazer o backup de seus parâmetros da linha WEG em
seu PC, tanto upload como download de parâmetros utilizando o software SuperDrive
G2.

Os software e manual citados no vídeo se encontra
no site da WEG. Segue o link abaixo:


Todos drives e versões de softwares de drives
suportados estão especificados no manual do SuperDrive G2, assim como passo a
passo de instalação e utilização de todos os recursos que o software nos
proporciona.

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Abraço a todos.


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Qual a diferença entre Automação e Instrumentação?





Qual a diferença entre Automação e Instrumentação?

A palavra automação deriva do latim Automatus, que significa “mover-se por si só”. Assim, o objetivo principal desse sistema é fazer com que os mecanismos de uma máquina verifiquem seu próprio funcionamento com a mínima intervenção do homem. Mais do que isso, ele aperfeiçoa os processos e reduz os custos.
Mas na prática, o que isso realmente significa? A automação, no dia a dia, trabalha com o desenvolvimento e a instalação de sistemas digitais, softwares e linguagens de programação de diversas máquinas e equipamentos, atuando, além disso, em suas manutenções. Setores industriais, como petroquímico, de bebidas e de papel e celulose têm utilizado o sistema de automação para aperfeiçoar seus processos.
A automação é muito abrangente, e estuda desde portões eletrônicos até robótica na linha de produção. Para entendermos melhor, é preciso dividi-la em alguns ramos principais:
  • Automação Industrial: procura escolher a tecnologia que melhor se adapta a uma máquina ou processo com a melhor relação de custo/benefício. Ela ainda pode ser subdividida em três níveis, sendo: de campo, de controle e de supervisão.

  • Automação Comercial: nesse caso faz o uso de softwares para proporcionar a otimização de processos comerciais, desde a produção de sistemas de controle de estoque até a identificação de mercadorias por códigos de barra.


  • Automação Residencial: aplicam-se as técnicas de automação para o conforto e a segurança habitacional, que variam desde o ajuste de temperatura por ar condicionado até o controle por biometria.
Para colocar em prática a automação, os profissionais da área utilizam uma ciência que visa ao aperfeiçoamento da eficiência dos processos de fabricação e a obtenção de um produto de melhor qualidade a um custo mais baixo e em menor tempo. Tal ciência, que adapta os dispositivos e técnicas de medição, de indicação, de ajuste e controle nos equipamentos e processos de fabricação é conhecida como instrumentação industrial.

A evolução da Instrumentação Industrial

instrumentação industrial é indispensável quando o especialista deseja ter alguns resultados em suas máquinas, como: a incrementação e o controle do produto; o aumento da produção e do rendimento; o fornecimento de dados a respeito da matéria-prima, da quantidade produzida e da economia dos processos; a execução de funções de inspeção e ensaios com maior rapidez; a simplificação de projetos de pesquisa; e o fornecimento de sistemas de segurança para os operários, as fábricas e os processos.
Essa ciência surgiu na década de 1940, junto com a otimização do uso de instrumentos pneumáticos de transmissão e controle. Especialistas desejavam realizar a monitoração e controle de forma automatizada, para que o operador não precisasse abrir e fechar as válvulas manualmente, reduzindo assim o tempo de monitoramento do processo. Assim, através da automação, criou-se a sala de controle de processo centralizada. Os instrumentos utilizados nas malhas de controle, porém, todos pneumáticos, apresentavam um problema: trincas ou corrosão nas tubulações de cobre ou aço carbono provocavam vazamentos, os quais acarretavam em uma falha na malha de controle e, em casos mais severos, na paralização de toda a produção.
O sistema pneumático, porém, logo foi substituído e, já na década de 1950, com o avanço da tecnologia, deu-se início às pesquisas com instrumentos eletrônicos. No entanto, eles só começaram a ser produzidos em meados dos anos 1970. Aos poucos, houve a migração do sistema pneumático para o eletrônico, fato que retrata um resultado da instrumentação. Como vantagem, esse último não possuía partes mecânicas e era mais robusto, o que levou à grande diminuição nos vazamentos.
Mas a evolução não parou por aí. Com a constante elevação da complexidade dos processos industriais, havia a necessidade de processar cada vez mais malhas de controle. Os instrumentos tinham que ser mais e mais discretos, pois cada um deles estava sujeito a falhas e, consequentemente, manutenção. Isso foi possível com o surgimento da computação.
Essa fase da instrumentação teve início com o Sistema de Controle Distribuído, que permite reunir várias malhas em uma estação de controle. As salas de controle podem ser comandadas mesmo que a quilômetros de distância ou até, em alguns casos, a partir de comunicação sem fio. E tudo o que o operador faz é comandar todas essas malhas em uma tela de computador.

Mas qual é a diferença entre automação e instrumentação?

É comum que muitos ainda pensem que automação e instrumentação são a mesma coisa. Mas, por mais que as duas estejam relacionadas, e sempre juntas na prática, ainda há diferenças entre essas áreas, principalmente quanto aos conceitos e definições de cada setor.

Automação Industrial

A automação, por essência, estuda técnicas e maneiras de diminuir a mão-de-obra em um processo, ou seja, uma forma eficaz de substituir o manual pela máquina ou robótica. Um exemplo seria a exploração de outro planeta. Ainda é muito arriscado enviar um homem para fazê-la, então com a automação é possível enviar um robô que fará tal exploração no lugar dos homens, os quais ficam em um ambiente seguro apenas controlando as máquinas.

Instrumentação Industrial

A instrumentação, por outro lado, estuda como aperfeiçoar o controle/desempenho de processos industriais, como o aumento de segurança de máquinas e pessoas. Um exemplo é quanto aos instrumentos pneumáticos, que foram substituídos pelos eletrônicos para que houvesse uma melhoria no sistema.

Atuação Profissional

Para atuar nas áreas de automação industrial ou de instrumentação industrial é necessária uma formação de tecnólogo ou de engenheiro na área desejada. Embora as profissões estejam muito ligadas uma a outra, há diplomas diferentes para cada uma. É verdade que o aluno de automação industrial estudará muitas matérias de instrumentação industrial, e vice-versa, mas isso só acontece porque uma profissão complementa a outra.
Segundo o Guia do Estudante, a função do Tecnólogo em Automação Industrial é criar projetos de máquinas inteligentes. Tal setor de serviço tem subido consideravelmente nos últimos anos, principalmente dentre as indústrias metalúrgicas. Outro setor que aumentou a procura por esses profissionais foi a indústria automobilística, que tem procurado o Brasil para investimentos recentes.
A região sudeste é a que oferece a maior quantidade de empregos para esse profissional, principalmente no setor petroquímico em Macaé, no litoral fluminense, e em Santos, no litoral paulista. Os parques industriais da região sul, assim como grande obras de empresas públicas e privadas no nordeste são outras opções que contratam com frequência tal profissional.
O curso de Técnico em Automação Industrial é oferecido pelas Escolas Técnicas Federais e o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) em praticamente todo o Brasil. Os cursos de engenharia são proporcionados por diversas universidades públicas ou privadas e geralmente são divulgados com o nome de Engenharia de Controle e Automação ou Engenharia de Automação e Montagem.
O curso Técnico em Instrumentação Industrial, também está disponível através do SENAI e Escolas Técnicas públicas e particulares. Já cursos de engenharia nessa área são muito mais difíceis de encontrar disponíveis em instituições brasileiras, principalmente na rede pública. Uma das únicas que oferece o curso de Engenharia de Instrumentação no país é a Universidade Federal do ABC, em Santo André.


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