O QUE É UM TIRISTOR

Um tiristor é um componente semicondutor de dois, três ou quatro terminais que pode ser usado como interruptor de ação rápida. A condição de um tiristor é LIGA ou DESLIGA, dependendo da tensão de entrada no elemento da porta.
FIGURA 1

Os dois tipos mais importantes de tiristores são indicados na Figura 1: o SCR (do inglês “Silicon Controlled Rectifier” ou retificador controlado por silicio) veja Figura 1a  e o triac (Figura 1b). Ambos são interruptores de ação rápida. São postos em condição LIGA por uma tensão aplicada na porta, porém não podem ser postos em condição DESLIGA com urna tensão na porta. Para colocar estes componentes em condição DESLIGA é preciso abrir o circuito do anodo ou do cato-do.
FIGURA 2

A operação de um tiristor SCR está indicada na Figura 2. Aqui socê pede ser um circuito com tiristor SCR no qual a tensão para a porta do SCR e o caminho da corrente dà anodo são controlados por chaves. A tensão aplicada E é usada para alimeritar tanto o eletrodo do anodo como o eletrode da porta, dependendo das posições das chases S1 e S. O resistor R reduz a tensão E de modo a lornecer uma tensão menor para a porta do tiristor SCR quando a chave S está fechada.
Na Figura 2a não existe fluxo de corrente no circuito do anodo, porque a chave S1 está aberta. Não há tensão na porta porque a chave 52 está aberta, de modo que a lâmpada L não está ligada.
A Figura 2b mostra o que ocorre quando você fechar ambas as chaves. A chave S1 do anodo completa o circuito para o anodo através da lâmpada. Fechando a chave S,, permite que a tensão positiva aja sobre a porta do tiristor SCR, pondo o tiristor SCR em condição LIGA. A lâmpada está agora LIGADA.
QUAIS SÃO OS COMPONENTES DE TRÊS TERMINAIS ?
Na Figura 2c, a chave para a porta foi aberta. Agora não há tensão aplicada à porta. Porém, a lâmpada permanece LIGADA. A razão para isto é que a porta não tem nenhum controle sobre a condução do tiristor SCR, urna vez iniciada a condução.
Como vamos desligar a lâmpada uma vez tiristor SCR começou a conduzir? Se abrirmos a chave S1, conforme indicado na Figura 2, a corrente do anodo pára e a lâmpada será DESI IGADA. As ilustrações para a Figura 2 mostram apenas o efeito de aplicar tensões para os circuitos da porta e do anodo. Este não é um circuito prático.
O triac na Figura 1b realiza a mesma tarefa que um tiristor SCR. E um interruptor de ação rápida. A única diferença é que a corrente pode fluir em qualquer sentido, através do triac, enquanto num tiristor SCR a corrente pode apenas fluir num sentido (do catodo para o anodo). Assim, os triacs são usados em circuitos onde se deseja ligar uma corrente alternada enquanto os tiristores SCR são geralmente usados em circuitos onde se deseja ligar uma corrente contínua. Em ambos os dispositivos um impulso positivo de curta duração aplicado à porta irá pôr o dispositivo em condição LIGA.
RESUMO

1.     Um tiristor é um interruptor sernicondutor de ação rápida.
2.     Existem dois tipos de tiristores que foram estudados neste capitulo. São eles: o tiristor SCR e o triac.
3.     Ambos os tipos de tiristores podem ser postos em condição LIGA com uma tensão positiva de curta duração na porta.
4.     Para pôr um tiristor em condição DESLIGA é preciso abrir o Circuito do anodo ou do catodo. Uma vez que o tiristor está em condição LIGA, a tensão da porta não tem mais nenhum controle sobre a condução do tiristor


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Resistores de Frenagem

Num acionamento a velocidade variável, de uma forma geral, temos a seguinte configuração:





O conversor é o responsável por fornecer as grandezas tensão, corrente e freqüência dentro de padrões desejados.
Através de sensores de entrada e de saída os valores de diversas medidas de velocidade, tensão, conjugado etc são enviados ao módulo de controle que gerará os sinais necessários a serem remetidos ao conversor que manterá o motor alimentado com os parâmetros ajustados ao seu bom funcionamento.

Num processo de conversão eletromecânica de energia existem quatro formas de energia a serem consideradas:

- energia elétrica recebida (ou fornecida) pelo conversor eletromecânico;
- energia mecânica restituída (ou absorvida);
- energia térmica resultante das perdas (calor);
- energia magnética armazenada no campo de acoplamento.

Verificando com mais rigor, podemos ver que a energia térmica representa perdas de diferentes naturezas:

- Perdas por efeito joule resultantes do sistema elétrico do conversor;
- Perdas mecânicas, em razão dos atritos nos sistemas mecânicos;
- Perdas por histerese e correntes de Foucault associadas ao campo magnético.

A energia em jogo terá, em algum momento, que ser absorvida por outra parte do sistema pois, a máquina terá que parar ou ter sua energia cinética diminuída.
Essa dissipação de energia, via de regra, é feita através de resistores que irão transformar a energia de movimento a ser contida em energia térmica que irá ser dissipada no ambiente onde se encontra o resistor.

Dentre os diversos métodos de frenagem elétrica que encontramos nos acionamentos elétricos podemos destacar:

- Frenagem elétrica de motores assíncronos

É feita através de sistemas eletromecânicos ou gerando um conjugado que se opõe à rotação do motor.

- Frenagem por Contra-Corrente
Este tipo de frenagem é obtido pela inversão do sentido da corrente circulante no motor, o que caracteriza o surgimento de correntes elevadas.

- Frenagem Reostática
Neste tipo de frenagem o induzido ou armadura (rotor) do motor é desligado e conectado a uma resistência de carga. Nessa situação a máquina funciona como gerador, utilizando a energia cinética armazenada no conjunto mecânico.

- Frenagem Regenerativa
Quando a máquina, que esta inicialmente funcionando como motor, passa a ser acionada pela carga a uma velocidade superior à do funcionamento, a força eletromotriz torna-se maior que a tensão de alimentação. Nesse caso, a corrente de armadura muda de sentido e a máquina passa a operar como gerador, podendo a energia resultante ser armazenada ou devolvida à rede.

Os principais itens a serem considerados no dimensionamento do resistor de frenagem são:

- Valor ôhmico
- Potência wattada
- Ciclo de trabalho (%ED)

Motores elétricos controlados por inversores podem, em certos casos, funcionar como geradores devolvendo energia à rede elétrica.





Se o motor for parado ou tiver que reduzir sua velocidade, liga-se ao inversor um resistor com valor ôhmico previamente calculado e potência definida de tal forma que ele possa absorver a energia do movimento e convertê-la em calor que será dissipado no ambiente.

A potência calculada para o resistor proporcionar a frenagem do motor, à rotação e carga nominais, deve ser igual à potência do motor.

Mas,como a frenagem se processa em tempo curto(poucos segundos) a potência do resistor pode ser menor que a potência do motor, podendo o resistor sofrer uma sobrecarga, consentida, por um curto intervalo de tempo e, proporcionando a frenagem desejada.

Devemos sempre verificar as especificações e orientação do fabricante do inversor.


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O que é Eficiência Energética? (EE)


Fazer mais com menos energia. 

Este é o objetivo é a base conceitual de trabalhos.
Eficiência energética é uma atividade que busca melhorar o uso das fontes de energia.
A utilização racional de energia chamada também simplesmente de eficiência energética, consiste em usar de modo eficiente a energia para se obter um determinado resultado. Por definição, a eficiência energética consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização.

Exemplos:

Iluminação:
Uma lâmpada tipo LED de 7W tem o mesmo nível de iluminamento que uma lâmpada incandescente de 60 W. OU seja, economia de 53 Watts por hora ou quase 90% de economia.
Além disto, a vida útil do LED é 50 vezes maior e o calor que é transferido para o ambiente é menor portanto locais climatizados gastarão menos energia para resfriar o ambiente.

Motores:
Em média, um motor de alto rendimento economiza de 20 a 30% de energia em relação a um motor tradicional.
Além disto, uma boa parte dos motores instalados possui potência maior que a necessária, portanto adequando a potencia do motor, haverá mais economia de energia elétrica.

Caldeira – Produção de vapor
Muitas indústrias, hospitais e hotéis utilizam de caldeiras à gás ou elétricas para produzir vapor. A Cogeração, o reaproveitamento de gases de escape, o uso de placas solares são algumas das opções que uma ESCO (Empresa de Serviço de Energia) pode oferecer visando a redução de consumo de energia.

Climatização
A cada momento, novas soluções e sistemas são apresentados ao mercado de climatização.
Um retrofit (troca de um sistema antigo por um novo) de um sistema com 15 a 20 anos de operação trará ao cliente final uma economia de 30 a 50% no custo da energia elétrica (depende do sistema e como foi dada a manutenção neste período), além da redução no custo de manutenção.


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Energia solar fotovoltaica é a energia obtida através da conversão da luz solar em eletricidade através de células fotovoltaicas, contidas nos módulos fotovoltaicos. No caso dos sistemas conectados à rede elétrica, a energia gerada através dos módulos solares, representa uma fonte de energia complementar à ...
energia da distribuidora ao qual o usuário está conectado são sistemas que geralmente não utilizam armazenamento de energia, pois toda energia gerada pelos módulos solares fotovoltaicos (durante o dia), é entregue à rede elétrica instantaneamente.

O Inversor solar, é instalado entre o sistema gerador fotovoltaico e o ponto de fornecimento à rede, ele recebe a energia gerada pelos módulos fotovoltaicos em corrente contínua e converte em energia alternada, sincronizando e injetando na rede elétrica.

A energia solar fotovoltaica gerada não é destinada a uma carga específica, abastecendo toda a residência juntamente com a rede elétrica da distribuidora. Quando a geração solar fotovoltaica é superior à demanda, o sistema devolve a energia para rede, no sentido contrário, para ser utilizada por outros consumidores, automaticamente sem intervenção e seguindo normas de segurança.

Quando a geração solar fotovoltaica é inferior à demanda, ou no período 
noturno, a diferença de energia é suprida automaticamente pela energia elétrica da distribuidora.
Oque é energia solar fotovoltaica?
  
O Sistema fotovoltaico conectado à rede é sincronizado com a energia elétrica da distribuidora, assim, quando falta energia da distribuidora, por questões de segurança, o sistema fotovoltaico se desliga automaticamente.
Objetivo: Redução da dependência e consumo da energia elétrica da distribuidora, substituindo-a por uma fonte de energia limpa, gratuita e inesgotável.

Sistema de compensação de energia elétrica – normativa ANEEL 482/12 - A energia ativa injetada no sistema de distribuição pela unidade consumidora, será cedida a título de empréstimo gratuito para a distribuidora, passando a unidade consumidora a ter um crédito em quantidade de energia ativa. O consumo de energia elétrica ativa a ser faturado é a diferença entre a energia consumida e a injetada, por posto tarifário, devendo a distribuidora utilizar o
excedente que não tenha sido compensado no ciclo de faturamento corrente para abater o consumo medido em meses subsequentes, por até 36 meses.

Os montantes de energia ativa injetada não compensados na própria unidade consumidora poderão ser utilizados para compensar o consumo de outras unidades previamente cadastradas para esse fim e atendida pela mesma distribuidora, cujo titular seja o mesmo da unidade com sistema de compensação de energia, possuidor do mesmo cadastro de pessoa fisica (CPF) ou CNPJ.
O controle da geração é realizado pelo medidor bidirecional de energia do consumidor, este mede a entrada e a saída de energia, a troca do medidor corre por conta do consumidor que fará a instalação do sistema.

Para a instalação do sistema conectado, é necessário solicitar autorização da distribuidora, mediante a apresentação de um projeto elétrico , memorial descritivo, e outros documentos para aprovação, desde que sigam as normas
vigentes. Este projeto deve ser desenvolvido por um engenheiro responsável que emita uma ART junto ao CREA.


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O que seria a Indústria 4.0?

ANÁLISES TÉCNICAS

O desenvolvimento, incorporação e aplicação de recentes inovações tecnológicas têm provocado mudanças sociais e econômicas. Estas mudanças, em acelerada expansão, alcançaram uma escala e escopo significativos, de modo que diversos estudos técnicos têm sugerido que estaríamos iniciando uma quarta revolução industrial. A indústria 4.0 consiste em uma indústria sob novas configurações, moldada por esta quarta revolução industrial.  
Uma revolução industrial é caracterizada por mudanças abruptas e radicais, motivadas pela incorporação de tecnologias, tendo desdobramentos nos âmbitos econômico, social e político. Há um consenso sobre a ocorrência de três revoluções industriais. A primeira deu-se entre 1760 e 1840, movida por tecnologias como máquinas a vapor e linhas férreas. A segunda deuse entre o final do século XIX e início do século XX, tendo como principais inovações a eletricidade, a linha de montagem e a difusão da produção em massa. A terceira, que se iniciou na década de 1960, rompeu com paradigmas por meio do desenvolvimento de semicondutores e tecnologias como mainframes, computadores pessoais e, mais tarde, nos anos 1990, a internet. Porém, com um grande desenvolvimento e difusão de algumas das tecnologias da terceira revolução industrial, assim como o advento e incorporação de outras tecnologias, autores têm sugerido que, no começo do século XXI, teríamos dado início a uma quarta revolução industrial.  
O termo Indústria 4.0 foi primeiramente utilizado durante a Hannover Fair, em 2011, onde foi proposta uma nova tendência industrial com o desenvolvimento de “smart factories”. As ditas “smart factories” relacionam e articulam sistemas virtuais e físicos que, combinados a redes e plataformas digitais com viabilidade de abrangência globais, proporcionam cadeias de valor revolucionárias.  
O professor Klaus Schwab, em um trabalho publicado em 2016 intitulado The Fourth Industrial Revolution, sugere que estamos passando pela quarta revolução industrial, sendo esta uma revolução digital. Esta revolução digital seria motivada por tecnologias como internet móvel, inteligência artificial, automação, “machine learning” (robôs e computadores que podem se autoprogramar e chegar a soluções ótimas, partindo de princípios pré-determinados, incorrendo em aprimoramentos nesta capacidade de autoprogramação), além do aperfeiçoamento de sensores tornando-os menores e mais potentes possibilitando, assim, a internet das coisas. Aprimoramentos no campo genético e na nanotecnologia são, também, apontados por Schwab como algumas das tecnologias causadoras desta revolução em curso e de futuras disrupções. 
Embora algumas das tecnologias da quarta revolução industrial como softwares, hardwares e a internet tenham sido desenvolvidas na terceira revolução industrial, estas sofreram e estão sofrendo um aprimoramento e aperfeiçoamento notável. A internet, por exemplo, com uma difusão e barateamento do acesso, incremento da capacidade e velocidade de transferência de dados, assim como a internet móvel, fizeram com que a internet se tornasse onipresente se comparada à mesma rede nos anos 1990. Outro exemplo seriam tecnologias como a internet das coisas e o Big Data (advindas de um extraordinário desenvolvimento da tecnologia da informação da terceira revolução industrial) que, combinadas, possibilitam um maior engajamento de consumidores por meio de produtos e serviços que antecipam necessidades dos usuários. O aprimoramento destas tecnologias, combinado a inovações recentes, proporcionaram possibilidades nunca antes vistas que caracterizam a quarta revolução industrial. 
Segundo Klaus Schwab, esta revolução possui diferenciais frente às demais que vão além da absorção de tecnologias revolucionárias e disruptivas. Um destes diferencias seria o potencial de inovação e a amplitude de campus científicos distintos que essas inovações se dão, de modo que, no momento presente, o globo concebe inovações de maneira muito mais rápida que em qualquer outro período histórico e sobre um escopo mais amplo. Outro diferencial consiste na integração mais ampla de disciplinas, âmbitos e tecnologias divergentes - o autor aponta como tendência uma fusão e interação cada vez maior entre tecnologias, unindo domínios digitais, físicos e biológicos.
Segundo relatório do BCG (Boston Consulting Group), são nove as principais tecnologias da indústria 4.0, sendo estas determinantes da produtividade e crescimento das indústrias sobre esta nova configuração. Tais tecnologias são: 
1. Robôs automatizados: além das funções atuais, futuramente, serão capazes de interagir com outras máquinas e com os humanos, tornando-se mais flexíveis e cooperativos.
2. Manufatura aditiva: produção de peças, por meio de impressoras 3D, que moldam o produto por meio de adição de matéria-prima, sem o uso de moldes físicos.  3. Simulação: permite operadores testarem e otimizarem processos e produtos ainda na fase de concepção, diminuindo os custos e o tempo de criação.  4. Integração horizontal e vertical de sistemas: sistemas de TI que integram uma cadeia de valor automatizada, por meio da digitalização de dados.  5. Internet das coisas industrial: conectar máquinas, por meio de sensores e dispositivos, a uma rede de computadores, possibilitando a centralização e a automação do controle e da produção. 6. Big Data e Analytics: identifica falhas nos processos da empresa, ajuda a otimizar a qualidade da produção, economiza energia e torna mais eficiente a utilização de recursos na produção. 7. Nuvem: banco de dados criado pelo usuário, capaz de ser acessado de qualquer lugar do mundo, por meio de uma infinidade de dispositivos conectados à internet. 8. Segurança cibernética: meios de comunicação cada vez mais confiáveis e sofisticados.  9. Realidade aumentada (“Augmented Reality”): sistemas baseados nesta tecnologia executam uma variedade de serviços, como selecionar peças em um armazém e enviar instruções de reparação por meio de dispositivos móveis. 
A indústria 4.0 terá impactos diversos. Podemos citar algum deles, tais como: ganhos de produtividade, substituição do trabalho por capital e retornos crescentes de escala. Estes impactos, dentre outros, serão aprofundados e discutidos, sendo o tema do próximo Boletim de Digitalização. 
O Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC aponta como o principal desafio relacionado à indústria 4.0 o fato de os níveis de entendimento sobre o tema pelas lideranças público e privada estarem abaixo do necessário para adequar nossos sistemas econômico, social e político às mudanças que estamos vivendo e que estão por vir. Logo, os requisitos institucionais em nível global são inadequados e/ou despreparados para mitigar as consequências das disrupções e impactos que virão. Em relação aos requisitos institucionais, no nível nacional, o Brasil necessita aprimorar seus níveis de entendimento e discussão sobre os determinantes e impactos da indústria 4.0 para, assim, poder acompanhar esta quarta revolução industrial, reduzindo externalidades e impactos negativos, assim como atingir o potencial e os benefícios de longo prazo que a indústria 4.0 tem a oferecer.  




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Como funcionam os capacitores?

Capacitores surgiram da necessidade de armazenar cargas elétricas para usa-las futuramente de maneira flexível quando houver resistência em seus terminais. Capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar carga elétrica, ao ser ligado em uma fonte de tensão, o capacitor possui dois terminais para sua polarização (o terminal maior é positivo e o menor é negativo), dentro do capacitor os terminais são conectados por placas metálicas, geralmente de alumínio, separados por um material dielétrico. Esse material dielétrico pode ser de diversos materiais, como cerâmica, teflon, mica, porcelana, celulose, milar e até ar. Dielétrico é o material isolante que é capaz de se tornar condutor quando submetido a determinado valor de campo elétrico, essa mudança de estado (isolante para condutor) acontece quando o campo elétrico é maior que a rigidez dielétrica do material, ou seja, até os materiais isolantes podem conduzir quando submetidos a determinado valor de cargas elétricas.

Capacitância
O material dielétrico usado o capacitor determina a melhor ocasião para aplicação do capacitor. Capacitância é a quantidade de carga elétrica que um capacitor é capaz de armazenar. A capacitância é medida em Farad, cuja abreviação é o F. A Capacitância é determinada pelas dimensões das placas, diretamente proporcional à área (quanto mais carga, mais intenso o campo elétrico) e inversamente proporcional à espessura do dielétrico (Porque o campo elétrico é inversamente proporcional à área). A Capacitância é dada por: C = Q/V, onde:

C = capacitância, medida em Farad (F).

Q = caragas elétricas, medida em Coloumb (C).

V = tensão, medida em Volt (V).

Como funciona o capacitor
Como dito anteriormente, o capacitor tem como sua principal característica o acumulo de cargas elétricas em duas placas que são separadas por um material dielétrico. Elas placas ficam muito próximas uma das outras. Como são cargas opostas elas se atraem, ficando armazenadas na superfície das placas mais próximas do isolante dielétrico. Devido a essa atração, é criado um campo elétrico entre as placas, através do material dielétrico do capacitor. A energia que o capacitor armazena advém do campo elétrico criado entre as placas. É, portanto, uma energia de campo eletrostático.
Eletrostática é o ramo da física que estuda as cargas elétricas quando estão em repouso, ou em equilíbrio, não estão em movimento. Este estado das cargas é chamado de eletricidade estática, se estas cargas estiverem em movimento, o nome desse evento seria corrente elétrica, e a esse evento dá-se o nome de Eletricidade Dinâmica.

Quando o capacitor está carregando ou descarregando existe um valor variável de corrente elétrica. Mas, como entre as placas do capacitor existe um material dielétrico, essa energia não passa de um aplaca para outra, ficando assim, armazenada.

Quando o capacitor está totalmente carregado (alcançou o regime estacionário), ou totalmente descarregado (está aberto) não existe esse fluxo de energia, pois as cargas não estão em movimento, uma vez que para ser corrente elétrica as cargas precisam estar em movimento.

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Qual a diferença entre HP e CV?
Ao folhear revistas automotivas ou o manual de algum automóvel você pode se deparar com a expressão ”cavalo-vapor” para dizer respeito a valores de potência. Mas caso este automóvel não seja nacional, esta informação pode vir denominada de “horse power”, também se referindo a potência. Nestes casos, muitos usuários podem ficar perdidos ou om dúvidas sobre o que essa informação realmente significa. Outras pessoas acham que essas duas formas de medida são iguais, mas não é bem assim.

Em primeiro momento, falar que a expressão “cavalo-vapor” é usada para exprimir potencia mecânica, pode parecer absurdo. Porém, esse termo foi criado em um contexto histórico em que as pessoas tinham pela primeira vez algo diferente de tração animal para realizar as suas atividades. Isso foi quando James Watt construiu uma máquina a vapor, e para quantificar a potencia de trabalho, ou o desempenho de trabalho desta máquina ele usou como comparação cavalos, que eram a fonte de tração animal usada na época. Ele observou o desempenho de cavalos que trabalhavam em minas de carvão, e os números deram certo. Se pudéssemos medir o desempenho de um cavalo em uma esteira, seria de 745,7 watts de potencia, o que é 1 HP.

HP X CV
Em eletricidade tanto HP quanto CV são utilizados para expressar a potência dos motores elétricos, ambos são unidades de potência mecânica que para ser corretamente utilizadas nos cálculos elétricos necessitam ser convertidos para potência elétrica.

Ao contrário do que muitos pensam, HP (horse-power) não é simplesmente uma tradução de CV (cavalo-vapor). Em uma motocicleta nacional, por exemplo, a potencia geralmente vem em CV, mas em uma motocicleta importada a potencia pode vir expressa em HP. As duas formas são medidas diferentes, apesar de representarem a mesma grandeza. No Sistema Internacional, a unidade que representa a potencia é o Watt (W), mas devido a divergências nos sistemas de unidades dos países de origem a potencia pode ser expressa em HP ou CV.

Para facilitar a interpretação dos dados de placa de máquinas e motores temos:

1 CV = 735,5 W e 1 HP = 745,7 W

Ou seja: 1 CV = 0,9863 HP e 1 HP = 1,0139 CV.

Bastante semelhantes, principalmente em comparação numérica. Uma motocicleta de 50 HP possui 49,3 CV.

Neste contexto o uso das unidades HP e CV serão utilizadas para a quantificação e projeção mecânica de maquinas que trabalham com motores e e para a quantificação de sistema elétrico é necessário uma conversão para a unidade de potência elétrica.

Em motores elétricos é bastante comum imaginar que a potência mecânica expressa em HP ou CV teria uma relação direta com a velocidade de giro do motor e essa afirmação é falsa, as características de giro de um motor elétricos estão associado ao outras características do motor como o numero de polos e ou a frequência da rede elétrica (para motores ligados em corrente alternada). A quantidade de potência mecânica está associada principalmente ao torque que um motor pode exercer.

O entendimento desta grandeza e sua conversão de unidades é muito importante no estudo de motores elétricos e mesmo os de combustão.

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Qual a diferença entre HP e CV?




Ao folhear revistas automotivas ou o manual de algum automóvel você pode se deparar com a expressão ”cavalo-vapor” para dizer respeito a valores de potência. Mas caso este automóvel não seja nacional, esta informação pode vir denominada de “horse power”, também se referindo a potência. Nestes casos, muitos usuários podem ficar perdidos ou om dúvidas sobre o que essa informação realmente significa. Outras pessoas acham que essas duas formas de medida são iguais, mas não é bem assim.
 Em primeiro momento, falar que a expressão “cavalo-vapor” é usada para exprimir potencia mecânica, pode parecer absurdo. Porém, esse termo foi criado em um contexto histórico em que as pessoas tinham pela primeira vez algo diferente de tração animal para realizar as suas atividades. Isso foi quando James Watt construiu uma máquina a vapor, e para quantificar a potencia de trabalho, ou o desempenho de trabalho desta máquina ele usou como comparação cavalos, que eram a fonte de tração animal usada na época. Ele observou o desempenho de cavalos que trabalhavam em minas de carvão, e os números deram certo. Se pudéssemos medir o desempenho de um cavalo em uma esteira, seria de 745,7 watts de potencia, o que é 1 HP.
 HP X CV
Em eletricidade tanto HP quanto CV são utilizados para expressar a potência dos motores elétricos, ambos são unidades de potência mecânica que para ser corretamente utilizadas nos cálculos elétricos necessitam ser convertidos para potência elétrica.
 Ao contrário do que muitos pensam, HP (horse-power) não é simplesmente uma tradução de CV (cavalo-vapor). Em uma motocicleta nacional, por exemplo, a potencia geralmente vem em CV, mas em uma motocicleta importada a potencia pode vir expressa em HP. As duas formas são medidas diferentes, apesar de representarem a mesma grandeza. No Sistema Internacional, a unidade que representa a potencia é o Watt (W), mas devido a divergências nos sistemas de unidades dos países de origem a potencia pode ser expressa em HP ou CV.
 Para facilitar a interpretação dos dados de placa de máquinas e motores temos:
 1 CV = 735,5 W e 1 HP = 745,7 W
 Ou seja: 1 CV = 0,9863 HP e 1 HP = 1,0139 CV.
Bastante semelhantes, principalmente em comparação numérica. Uma motocicleta de 50 HP possui 49,3 CV. 

Neste contexto o uso das unidades HP e CV serão utilizadas para a quantificação e projeção mecânica de maquinas que trabalham com motores e e para a quantificação de sistema elétrico é necessário uma conversão para a unidade de potência elétrica.
 Em motores elétricos é bastante comum
imaginar que a potência mecânica expressa em HP ou CV teria uma relação direta com a velocidade de giro do motor e essa afirmação é falsa, as características de giro de um motor elétricos estão associado ao outras características do motor como o numero de polos e ou a frequência da rede elétrica (para motores ligados em corrente alternada). A quantidade de potência mecânica está associada principalmente ao torque que um motor pode exercer.
O entendimento desta grandeza e sua conversão de unidades é muito importante no estudo de motores elétricos e mesmo os de combustão.
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