Automação elétrica entenda o que é.

Imagine controlar todo o seu sistema elétrico, ou sua iluminação por um aplicativo via Bluetooth, internet e GSM. Automação é um campo promissor da elétrica que vem nos trazendo inovações nos últimos anos com os primórdios dos sensores de presença e relés fotoelétricos.

Temos hoje no mercado tecnologias que permitem controlar sua iluminação através do celular ou programar toda a sua residência, como exemplo, você chegar à casa de um dia cansativo e encontrar o ar condicionado ligado, abrir a porta, regular a iluminação e ligar a sua banheira de hidromassagem, tudo através de aplicativos remotos ou um dispositivo sensível ao toque instalado na sua sala. Quando falamos de automação, podemos dizer que é uma área em constante desenvolvimento, tendendo o mínimo de intervenção humana, com tecnologias e processos inovadores para atender um mercado exigente.

Para tornar possível estes recursos, existem de profissionais autônomos até empresas especializadas que acompanham sua obra do projeto, execução a entrega. Com placas via Bluetooth ou uma placa conectada a sua rede wifi, você poderá automatizar toda sua residência ou partes dela. Pelo fato de ser uma tecnologia separada e feita em módulos pode entregar aos usuários segurança, comodidade, interatividade e dependendo do tipo de dispositivo escolhido, ser acessada de qualquer parte através de serviços de internet. A automação não fica restrita a residências, com conhecimentos técnicos pode se imaginar um mundo de possibilidades, pois algumas dessas tecnologias permitem tensões de até 250 volts.

Na área industrial já temos uma automação mais avançada, com recursos mais complexos e eficientes que são capazes de substituir os sentidos e processos humanos com sensores, processadores e atuadores tudo para atender um mercado capitalista, onde visa altos ganhos e níveis de produção. Temos como exemplos diários os semáforos, elevadores, partida de motores industriais, controle de robôs industriais.

Nos últimos anos segundo a Associação Brasileira de Automação Residencial o número de fornecedores no setor de automação tem crescido cerca de 35% e o custo desses equipamentos tem reduzido cada vez mais, melhorando assim a oferta e procura, contribuindo para as múltiplas escolhas dos consumidores. Não se engane muitas dessas tecnologias não é só conforto, mas também uma economia de tempo e até energia. Graças a estas inovações foi criado um conceito de edificação sustentável,” Green buildings” onde as mesmas são certificadas com selo verde.

No ramo profissional onde esta tecnologia é de ponta e as empresas são cada vez mais especializadas na implantação dos circuitos automatizados, podem ser encontrados softwares que monitoram e apresentam gráficos assemelhando a uma inteligência artificial e pelo simples fato de monitorar a rede e adequar à iluminação pode obter uma economia de até 30% em energia elétrica.

Estamos vivendo uma era de inovações, onde presenciamos uma automação global que aborda de residências a estabelecimentos comerciais e industriais, podendo assim criar um mundo de possibilidades tecnológicas. Basta ter em mãos as ferramentas certas e o conhecimento adquirido com o passar dos tempos, onde passamos de lâmpadas com filamentos a led controlada por computadores que por sua vez se transforma em uma ferramenta não só de comodidade, mas sim de segurança e economia.

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Como Fazer Aterramento Elétrico Eficiente.

Elemento fundamental na hora da instalação elétrica, veja aqui como fazer aterramento elétrico. Com três funções principais.
A primeira função é descarregar as cargas acumuladas na máquina (em suas carcaças) para a terra. A segunda é facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção, como disjuntores, chaves, fusíveis, entre outros).
A terceira e mais importante função, é a proteção que ele traz ao usuário, como quando ocorre uma descarga atmosférica; aqui o aterramento elétrico transfere essa energia para um caminho alternativo até chegar a terra.
O aterramento elétrico também possui outras funções, como, por exemplo, eliminar interferências eletromagnéticas (EMI).

Não basta apenas ter um aterramento elétrico instalado em sua casa ou em sua empresa. É necessário que este aterramento esteja em vigor com as normas regulamentadoras e seja, lógico, eficiente.

como fazer aterramento eficiente

Antes de iniciar o procedimento, você deve estar atento as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e nas Normas Brasileiras Regulamentadores (NBR).
Dentre várias normas, atente-se as especificações da NBR 5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão. Na seguinte subseção, 6.3.3.1, você pode encontrar os possíveis sistemas de aterramentos que podem ser feitos. Qual aterramento a ser utilizado, depende do tipo de serviço.

Ao instalar um aterramento a um aparelho específico, geralmente o próprio fabricante já especifica qual tipo de sistema de aterramento utilizar.

Quando não for especificado, opte por utilizar o sistema TT sempre que possível. Caso não seja tente o sistema TN-S e, em último caso, o sistema TNC.
Alguns cálculos, como o de dimensionamento de um aterramento, muitas vezes são considerados um assunto para ser resolvidos por um engenheiros eletricista. Fatores como quantidade de hastes, valor da resistividade do solo influenciam o valor da resistência na hora do aterramento elétrico.

Aqui vão algumas dicas, mas caso ainda haja dúvidas, procure um engenheiro da área para estar solucionando e, quando necessário, estar fazendo um projeto para você apenas executar. Neste projeto o engenheiro lhe dará onde instalar as hastes, a distância, a quantidade e a lista de material.

1ª dica

Na hora de escolher hastes de aterramento, procure optar por hastes de 2,5m, pois estas conseguem diminuir o risco de atingir dutos subterrâneos na hora de sua instalação.
As hastes são feitas de aço e revestida de cobre com comprimentos de 1,5 a 4,0m. analise bem sua instalação e veja qual comprimento melhor de adapta ao seu projeto.

2ª dica

O valor da resistência medida para um aterramento ideal, deve ser abaixode 5 Ω (ohms). Porém, em caso de fábricas, por exemplo, é aceitado até 10 Ω.
A umidade da umidade do solo e outras químicas ajudam a influencia no valor desta resistência.
É necessário inserir hastes a tal ponto de a resistência ser igual ou inferior a 5Ω. Caso você se depare com esse tipo de situação, verifique qual das opções é mais indicada: o agrupamento de barras em paralelo (com a regra do polígono) ou o tratamento do solo.

3ª dica

O eletrodo de cobre que você havia selecionado na 1ª dica, deverá ser enterrado no solo deixando cerca de 10 cm para fora. Lembrando que os sistemas de eletrodos mais utilizados são: hastes, chapas, cabos e malhas, em que qualquer um deles são sempre feitos de cobre.

4ª dica

Em seguida, conecta-se um cabo ao eletrodo de cobre que será levado até o quadro central. Esse cabo deve ser ligado a barra de terra, de tal forma a distribuir os fios, colocando um em cada eletroduto. Em outras palavras, cada circuito deve possuir o seu fio terra que será, então, conectado as tomadas.

5ª dica

Na hora de colocar o fio terra, a bitola dele deve acompanhar a bitola do fio fase, regra válida até cabos de 16mm². A partir disso, a bitola do fio terra pode apresentar a metade da dimensão do fio fase.
Como padrão, utilize para as cores do fio terra verde e/ou amarelo.

6ª dica

Após a instalação de seu fio terra, substitua as tomadas antigas, de dois polos, pelas de 3 polos, ligando-a no terceiro fio da tomada.

O uso do fio terra é de extrema importância, mas vale lembrar que só ele não garante a nossa segurança contra correntes elétricas.

Então, para se ter um sistema de aterramento elétrico eficiente e seguro se faz necessário a instalação de um Dispositivo Diferencial Residual (DR).

Seguindo essas dicas de como fazer aterramento de acordo com a norma NBR 5410 e fazendo uso adequado dos disjuntores trará mais segurança pra sua instalação.

Como Ligar Temporizador no Contator.

Muitos equipamentos possuem a necessidade de ser acionados a distância e mais do que isso precisam de uma manobra mecânica. Os contatores nada mais são do que dispositivos acionados eletromagneticamente e executam as manobras nos circuitos auxiliares, permitindo assim acionar cargas como motores, por exemplo, seja essas cargas em corrente continua ou alternada.

Mas um fato muito interessante é a versatilidade do contator que pode ser combinado com outros periféricos em comandos elétricos. Nesse artigo abordaremos a união do trabalho entre contatores e temporizadores ou timer.

Funcionamento do contator.

O sistema do contator se divide em núcleo móvel, núcleo fixo, bobina e o sistema para manobra da carga, conhecido também como câmara de faísca.

O funcionamento das partes do contator ocorre a partir do momento em que a bobina é alimentada por algum dispositivo de comando, nesse momento cria-se um campo magnético no núcleo fixo e que por consequência atrai o núcleo móvel. Num segundo momento, os contatos moveis que são parte integrante do núcleo móvel fecham o circuito quando unidos ao contato fixo do outro núcleo.

Para desligar o contator, deve-se cessar a alimentação da bobina para que o campo magnético desapareça, com isso por efeito mola o núcleo móvel retorna a sua posição de descanso, separando assim os contatos.

Mas e ai onde entra o temporizador? Bom, conforme já falamos em outro parágrafo acima, o contator será acionado sempre por um dispositivo de comando que exista ali no comando elétrico, nesse cenário o timer (temporizador) se torna nosso dispositivo de comando e ele fará a alimentação da bobina do contator.

Acoplando o Temporizador ao Sistema

Bom para que nosso sistema funcione mais automatizado, com o contator sendo acionado por um timer ou programador, preciso que esse dispositivo de comando seja muito bem instalado em qualquer que seja o equipamento, confira então em três passos como se deve acoplar o temporizador no contator.

1 – Alimentação fase 1: faça uma derivação do primeiro contato de carga para o contato de alimentação do seu temporizador;

2 – Alimentação fase 2: Agora você terá que fazer o mesmo procedimento do passo um para a segunda fase e assim alimentar seu temporizador;

3 – Comutação: O funcionamento entre dar a ordem para o contator executar a manobra está em ligar um cabo no contato Normalmente Aberto (NA) do temporizador no contato A1 do contator.

Pronto, feito essas conexões agora você precisa simplesmente programar seu temporizador, esse por sua vez pode ser analógico ou digital. Com isso o sistema irá funcionar toda vez em que o timer emitir um sinal de saída para o contator, esse então recebe a informação e executa a manobra na carga conforme diagrama de cada circuito.

Algo que parece muito complexo porém é tão simples e fácil de se fazer. Esse sistema pode ser adotado em muitos comandos elétricos, principalmente onde se deseja ter pontos no processo que sejam acionados em determinados períodos, como por exemplo em prensas, ou então sistemas de segurança como portões eletrônicos mais complexos.

O temporizador pode ser de diversas formas encontradas no mercado, o que vai definir seu bom ou mau funcionamento é como esse dispositivo está empregado no circuito, verificar se o timer adquirido de fato atende as suas necessidades e se o fabricante possui um produto de confiança no mercado. Existem timer que possibilitam o set de datas além das tracionais horas, com isso seu range de opções para instalação aumenta.

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Sistema Estrela Triângulo e Inversor de Frequência.

Após sabermos como fazer uma ligação estrela triangulo e qual o objetivo dessa aplicação resolvemos mostrar para você as vantagens de se utilizar a ligação estrela triangulo e associar a essa indagação o uso de inversor de frequência.
Antes de sairmos falando as vantagens desse método vale lembrar que o uso da técnica de instalar motores com partida em estrela triangulo ou até mesmo o uso de inversores de frequência só é válido para motores com potência nominal igual ou superior a 20hp.
Isso ocorre pelo fato da quantidade de corrente que ele precisa para partir, sendo assim se você tiver no projeto um motor inferior a 20hp utilize uma partida direta, embora o inversor de frequência ainda possa ser usado caso queira, veja no decorrer do artigo.

Por que usar estrela triangulo

O simples fato para decidir se usa ou não uma partida do seu motor trifásico em método estrela triangulo é pelo valor da sua corrente de pico, pois nesses motores que possuem potência superior a 20hp quando ligados a rede e partido de forma direta a sua corrente nominal pode variar de 6 a 10 vezes a sua grandeza.

O método estrela triangulo é capaz de proporcionar ao sistema logo de cara a redução dessa corrente de pico do seu motor trifásico na partida, ou seja, ele prepara o motor para que seja possível receber uma tensão inferior a nominal e entregar a tensão nominal do motor somente após o mesmo atingir 80% de sua rotação nominal.

Para ilustrar essa situação vamos imaginar um moto com tensão nominal 660v em estrela, com a ligação estrela triangulo você vai partir o motor 660v estrela com apenas 380v triangulo e vai entregar o restante de tensão depois que o motor atingir 80% da rotação nominal e permitindo assim que seja utilizado a potência total e desempenhando a performance cheia.

Vantagens de fazer uma partida estrela triangulo.

Baseando-se pelo princípio explicado sobre a partida estrela triangulo podemos então listar pra você quais são as vantagens do uso desse método e saber o quanto iremos ganhar no projeto com o uso desse sistema e também o por que utilizar, confira:

Redução de custo energético;
Pode efetuar inúmeras manobras;
Redução de 1/3 da corrente na partida;
Menor índice de queda de tensão;
Parametrização da partida em intervalos de tempo;
Otimização de condutores aplicando a partida em motores distantes.

Conceito do inversor de frequência

Inversores de frequência são dispositivos eletrônicos que possibilitam transformar energia elétrica de corrente alternada fixa em variável e dessa forma controla a potência consumida pela carga.

Falando em motores, os inversores de frequência é aplicado quando se deseja controlar a rotação dos motores para sua determinada aplicação, independentemente de sua potência ou objetivo do local dos motores, ou seja, se você possui linhas com motores com baixa potência porém deseja controlar sua rotação você certamente poderá aplicar o inversor de frequência no seu projeto, ou ainda se deseja partir com rotação gradual imitando um sistema estrela triangulo você também consegue esse feito com o inversor de frequência.

Isso é possível pois os inversores de frequência possuem um sistema de controle micro processado especificamente para alimentação dos motores e esse sistema consegue comutar em frações de segundo através dos transistores de potência em forma de tensão continua e com isso alteram o período e o valor que chamamos de RMS.

Vantagens do inversor de frequência

Assim como uma partida estrela triando o inversor de frequência possui boas vantagens para serem argumentadas na hora de sua aquisição, vejamos:

Menor consumo enérgico;
Substitui sistemas mecânicos de alto índice de manutenção;
Automatização dos processos;
Melhor visualização, controle e comunicação do sistema;
Simples instalação;
Aumenta vida útil da máquina;
Reduz ruído na linha;
Evita trancos mecânicos.

Sabendo dessas características fica mais fácil saber qual sistema utilizar, basta vez seu objetivo e seu limite de gasto e ai pode optar por algo mais clássico ou sofisticado.

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