O que é fita de autofusão.





O que é fita de autofusão.

 

A fita de autofusão, também conhecida por fita de alta tensão possui uma característica (talvez a mais importante) que é a capacidade de isolamento em casos de tensões caracterizadas como média tensão.

Na verdade essa fita é conhecida como de “Alta Tensão” mas ela pode ser utilizada em tensões superiores a 100V AC e/ou 1500V DC, e estas tensões são determinadas como Média Tensão.

A fita de autofusão suporta uma tensão de até 69KV enquanto a fita isolante da mesma fabricante possui um limite de tensão de 750V.

Para falar sobre a fita de autofusão e a fita isolante, vou me basear na fita da 3M.

A Fita 23BR é uma fita isolante autofusão e alta tensão a base de borracha sintética de etileno propileno, não possui adesivo, disponível na cor preta, com espessura de 0,76mm, 19mm de largura, é recomendada para isolação de até 69KV, ela possui um separador plástico ( liner ) o qual deve ser removida na aplicação.

Como você pode observar, além de ser uma fita responsável pela isolação elétrica de condutores energizados, ela ainda responde pela proteção à infiltração de umidade.

Fita de Autofusão: Forma de aplicação.

 

Para aplicar a fita é necessário:
  1. Remover o liner;
      Importante: O adesivo liner deve ser removido antes de aplicar a fita, a não remoção do mesmo pode interferir na função da fita.

  1. Esticar (alongar) a fita até que a largura da mesma seja reduzida em aproximadamente 30 a 40% da largura original, ou seja entre 11,4mm e 13,3mm. Assim haverá melhor fusão das camadas.

  1. Aplicar a fita sobre a emenda sobrepondo em 50%sobre a fita e 50% sobre a emenda.
      Importante: Caso a isolação fique exposta a luz, a mesma deve ser recoberta por uma camada de fita isolante, com sobreposição de 50%.

A fita de autofusão é indicada para casos específicos como:
  • Pode ser utilizada para isolação primária de fios e cabos para baixa, média e alta tensão;
  • Isolação primária de fios, cabos, emendas, terminais e terminações com classe de tensão de até 69 kV;
  • Atua como isolante elétrico nas Emendas e terminações de cabos que possam atingir a temperatura de 90° C;
  • Instalações residenciais como: jardins, chuveiros e ar condicionado.
  • Em casos em que preciso isolar cabos que tenha uma tensão superior;
  • Proteger o condutor ou emenda de umidade, lugares como frigorífico, açougue (mesmo que não seja usado a alta tensão).

Benefícios da Fita de Autofusão.


  • Fita de alta isolação para emendas e terminações de cabos de baixa, média e alta voltagem;
  • Atua como isolante elétrico nas emendas e terminações de cabos que possam atingir a temperatura de 90° C;
  • Resistente à umidade;
  • Ótima e rápida fusão sem presença de bolhas
  • Temperatura Máxima de Operação 90ºC em regime contínuo e 130ºC em regime de emergência.
Agora que você conhece a fita de auto fusão, você pode escolher o melhor tipo de fita para suas instalações. A fita de autofusão irá facilitar o trabalho do eletricista, além de assegurar que sua conexão fique bem isolada e protegida.

É uma fita bem diferente da fita isolante, ela serve para baixa, média e alta tensão. De fácil instalação e resistente a temperatura (até 90°C).



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Cabos elétricos residenciais - Como dimensionar.



Cabos elétricos residenciais - Como dimensionar.


Saber como dimensionar e escolher cabos e fios condutores para uma instalação elétrica deve ser parte do conhecimento obrigatório para os eletricistas prediais. Escolher o cabo elétrico correto depende de normas e cálculos bem definidos.


Os cabos para chuveiro, aterramento, tomadas, iluminação e motores tem normas de dimensionamento com variações e detalhes extremamente importantes.

Como dimensionar cabos elétricos?

 

Saber calcular quantos amperes um cabo deve suportar pode ajudar no dimensionamento através da utilização das tabelas que são fornecida pelos fabricantes.

O dimensionamento correto de disjuntores em cada fase, circuito e geral também tem relação com o dimensionamento dos condutores.


A norma NBR-5410 estipula alguns critérios que devem ser levados em consideração ao se dimensionar um condutor elétrico. A primeira coisa que é importante compreender é quais as sessões mínimas de cabos estipuladas dentro das instalações, e é isso que mostra a tabela 47 a seguir:




É importante frisar que os valores apresentados na tabela são referentes ao critério mínimo, ou seja, não podem ter cabos menores que estes para estas determinadas funções.


Outro ponto importante é saber qual o método de instalação do cabo, no caso de instalações residenciais, a maior parte destas instalações são em eletrodutos embutidos em alvenaria. 

Segundo a tabela 33 da NBR-5410 o método de instalação é o número 7 e a referência para instalação B1, como mostra na tabela abaixo:




O próximo passo é descobrir qual a quantidade ideal de cabos do circuito são carregados. 


Para isso, vamos seguir as indicações da tabela 46 também da NBR-5410. Observe atentamente as especificações dos cabos, porque esta informação será muito importante para o dimensionamento.






Em seguida você deve consultar a tabela de condução de corrente. 


Esta tabela pode variar de acordo com o tipo de condutor, com o tipo de isolação, de acordo com a temperatura do condutor e também com a temperatura ambiente.


Para as instalações residenciais, o cabo com isolação em PVC e condutor de cobre é o mais utilizado, por isso vamos consultar a tabela 36 da NBR-5410 que está aparecendo a seguir:






Para dar sequência e para facilitar ainda mais a compreensão, vamos criar um exemplo e aplicá-lo dentro das tabelas apresentadas. 

A corrente de projeto do circuito que será dimensionado é de 18 amperes, o cabo utilizado tem isolação em PVC, visando utilizar as tabelas apresentadas, o número de circuitos dentro do eletroduto será 4 e o método de referência é o B1, que representa o embutido em alvenaria.

Siga a coluna do método B1, observando a quantidade de cabos carregados que neste caso citado são 2, fase e neutro. Em seguida você deve procurar o valor de corrente mais próximo da quantidade de amperes do circuito, no exemplo são 18, ou seja, procure o valor mais próximo, neste caso foi 24. 

É muito importante usar o valor superior e nunca o inferior. 

Se a aplicação dos dados foi correta, a tabela de dimensionamento vai mostrar que o cabo correto seria o de 2,5mm², como mostra na imagem a seguir:






Mas o dimensionamento correto não termina aqui! É necessário levar em consideração a quantidade de circuitos dentro do eletroduto. Cada quantidade de circuitos requer um fator de correção diferente e é isso que mostra a tabela 42 da NBR-5410 abaixo:




Como o nosso exemplo utilizou 4 circuitos, o fator de correção neste caso é de 0,65. Agora você deve utilizar este fator de correção na capacidade de condução do circuito de 2,5 mm² dentro de um eletroduto com 4 circuitos. Para isso você deve utilizar a seguinte fórmula: Iz = Ic x Fc.

·         Iz – (o valor da corrente de condução do condutor corrigida), ou seja, o valor que queremos encontrar.
·         Ic – (o valor da corrente de condução do condutor na tabela), ou seja, 24A.
·         Fc – (fator de correção), ou seja, 0,65.

Neste caso temos Iz = 24A x 0,65, tendo como resultado, Iz = 15,6A, que é o resultado apresentado na imagem abaixo:






É importante observar se o valor que encontrar, no caso 15,6A é condizente com a condução necessária da corrente de projeto do circuito. No exemplo utilizado a corrente é de 18A, ou seja, o cabo de 2,5 mm² não vai conseguir conduzir a corrente correta, necessitando de um cabo mais grosso.

Voltando para a tabela de dimensionamento, o próximo valor dentro dos dados apresentados no exemplo é de 32A. Jogando este novo valor na fórmula (Iz = Ic x Fc), do fator de correção você encontra o seguinte: Iz= 32A x 0,65, tendo como resultado, Iz = 20,8A. 



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Como saber qual disjuntor usar.




Como saber qual disjuntor usar?


Existem diversos tipos e modelos de disjuntores, cada um com as suas devidas características e aplicações, os disjuntores são dispositivos extremamente úteis e essenciais para a instalação elétrica.


Sabendo disso iremos te ajudar a escolher o disjuntor ideal para sua instalação, apresentando as principais características dos disjuntores e quais são os tipos de disjuntores, vamos lá pessoal!

O que é disjuntor e qual a função do disjuntor?

 

O disjuntor é um dispositivo eletromecânico que tem o objetivo de proteger as instalações elétricas, ou seja, assim que a corrente elétrica ultrapassa o seu valor nominal, o disjuntor interrompe o circuito elétrico, dessa forma impede o fornecimento de energia para as cargas do circuito, evitando assim que as cargas e o circuito danifiquem.


De forma simples, o funcionamento do disjuntor é basicamente como um interruptor automático, e assim que ele identifica um valor de corrente acima do que ele foi projetado para suportar, o mesmo secciona o circuito.


O disjuntor atuará todas as vezes que houver um pico de corrente, sobrecarga e curto-circuito, mas é importante destacar que para todos os disjuntores funcionarem corretamente é fundamental um correto dimensionamento do circuito e dos componentes.

Tipos de disjuntores e suas características:


Existem vários tipos e modelos de disjuntores, sendo que cada um deles pode variar a sua configuração de acordo com a aplicação, como por exemplo as cargas que serão ligadas a eles e a tensão nominal.


Embora os disjuntores possam ter essas diferenças, todos eles possuem basicamente o mesmo princípio de funcionamento e consequentemente a mesma função, que é a proteção dos circuitos como um todo, seja por curto-circuito ou sobrecarga por exemplo.


Podemos identificar três tipos de disjuntores, que é o disjuntor monopolar, disjuntor bipolar e disjuntor tripolar. Sendo que o disjuntor monopolar é usado em instalações e circuitos que possuem um único condutor de fase, como por exemplo circuitos de iluminação e tomadas em sistemas monofásicos, seja com tensão de fase 127V ou 220V.




O disjuntor bipolar é utilizado em circuitos ou instalações que possuem dois condutores de fase, que é o caso de circuitos com chuveiros, torneiras elétricas, tomadas de uso geral ou tomadas de uso especial por exemplo, entre outras aplicações.


Já o disjuntor tripolar é usado em instalações e circuitos com três condutores de fase, como por exemplo os circuitos com motores elétricos trifásicos e comandos elétricos.


Existem também os disjuntores magnéticos, disjuntores térmicos e os disjuntores termomagnéticos, sendo que os disjuntores magnéticos, são os que possuem a função de proteger o circuito contra sobrecargas e curtos-circuitos, além de serem de maior precisão, sua atuação se dá através de identificação do efeito magnético gerado pela passagem de uma alta corrente elétrica.


Os disjuntores térmicos também protegem o circuito elétrico, através da identificação da elevação da temperatura acima do normal. Esse tipo de disjuntor é bastante utilizado como precaução contra incêndios.


O disjuntor termomagnético é a junção dos dois modelos de disjuntores citados anteriormente, trazendo proteção térmica e magnética, sendo comumente utilizado nas instalações elétricas residenciais e comerciais.


Este disjuntor pode ser usado para manobras em um circuito, ou seja ligar e desligar o mesmo além de proteção contra aquecimentos, curtos circuitos e sobrecargas.

Curvas de disparo dos disjuntores termomagnéticos.



Mais um critério que diferencia os diversos tipos de disjuntores são as curvas características de cada um desses dispositivos. Essas curvas definem as aplicações dos disjuntores, ou seja, as cargas que serão ligadas neles.


As curvas de disjuntores são B, C e D, lembrando que devido a unidade de medida da corrente elétrica ser dada em ampere (A), não existe curva característica com letra A, por questão de organização, para que não tenha nenhum problema ao identificar o disjuntor correto.


A curva de ruptura B para um disjuntor estipula que a sua corrente deve ser compreendida entre 3 a 5 vezes a sua corrente nominal para que a proteção do disjuntor seja acionado, mas para um disjuntor de categoria C sua corrente de ruptura deve ser entre 5 a 10 vezes a sua corrente nominal e o disjuntor de categoria D contém uma corrente de ruptura entre 10 a 20 vezes a sua corrente nominal, para que então a proteção do dispositivo seja acionado.


Dicas para escolher disjuntores.



Uma das maiores dificuldades que muitos eletricistas possuem é definir o disjuntor geral no quadro de distribuição de circuitos, por causa dessa dificuldade é comum vermos alguns profissionais usarem os disjuntores de mesmo valor que o do padrão de entrada. Não faça isso, está não é uma prática correta, é necessário fazer os devidos cálculos para dimensionar o disjuntor geral.


Realizar este dimensionamento é simples, são cálculos básicos, basta ter em mãos uma calculadora. Além de ser disponibilizado as tabelas de fator demanda pelas concessionárias, que são de acordo com as suas normas de distribuição.




Como já vimos anteriormente são muitos os modelos de disjuntores, portanto saiba quais os tipos de cargas que serão ligadas nos dispositivos de proteção, se é um motor, ar-condicionado, chuveiro, forno elétrico, lâmpadas e entre outras cargas, para então determinar qual a corrente nominal e a curva de disparo do disjuntor, por exemplo.



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