Disjuntor caixa moldada.
Você conhece o que é um disjuntor de caixa moldada,
sabe para que serve e quais são suas aplicações dentro das instalações
elétricas, qual é a sua importância e as principais diferenças e tipos de
disjuntores caixa moldada? Se sua resposta é não ou tem alguma dúvida sobre o
assunto venha conosco aprender um pouco mais, neste artigo vamos abordar o que
é disjuntor de caixa moldada sem mistérios.
O
que é disjuntor de caixa moldada?
Os disjuntores de caixa moldada foram desenvolvidos
para a proteção de circuitos de distribuição, geradores e motores, eles podem
ser encontrados em diversos tipos de corrente entre 16A a 1800A.
O nome disjuntor de caixa molda é devido ao tipo de
montagem blindada do disjuntor, eles são montados em caixas termoplásticas
pré-moldadas, essa caixas compactas formam a carcaça externa do disjuntor
geralmente a parte externa apresenta duas peças.
Os disjuntores de caixa moldada são desenvolvidos
atendendo a norma NBR60947 que trata de dispositivos de comando e manobra em
baixa tensão, seus componentes e contatos internos são robustos, as câmaras de
extinção de arco elétrico são capazes de interromper o circuito com correntes
de 20X a 30X mais que disjuntores comuns.
A principal característica dos disjuntores em caixa
moldada é sua robustez, pois a capacidade de interrupção do circuito em carga é
muito superior em comparação com os disjuntores comuns.
Uma característica comum destes disjuntores é a
proteção térmica e magnética que em muitos modelos pode ser ajustada entre 5x a
corrente nominal do disjuntor até 10x corrente nominal, esse ajuste é muito
importante para circuitos elétricos industriais pois permite um ajuste mais
sensível para uma proteção mais eficiente do circuito.
Disjuntores
de caixa moldada de vários modelos e fabricantes.
Aplicações
para o disjuntor de caixa moldada.
Os disjuntores de caixa moldada são aplicados
principalmente em ambientes industriais, onde é exigido interrupções com alta
corrente de curto circuito, também podemos encontra-los em QDC (quadro de
distribuição compacto) e QGBT (quadro geral de baixa tensão) de
estabelecimentos comerciais e condomínios.
Os disjuntores de caixa moldada também são
aplicados em proteção de motores elétricos, porque contam com a proteção
magnética incorporada, o disparo magnético (desarme por proteção magnética)
pode ser ajustada até 12X a corrente nominal do disjuntor, sendo assim, pode-se
evitar o disparo do disjuntor na partida do motor onde ocorre uma elevada
corrente de partida, este tipo de ajuste visa à proteção do motor em correntes
de curtos-circuitos.
Outra aplicação do disjuntor caixa moldada é
a proteção de circuitos de geradores, pois o disjuntor conta com o disparo
térmico e magnético o disparo magnético pode ser ajustado de acordo com a
corrente nominal do disjuntor, o ajuste pode chegar até cinco vezes a nominal,
desta forma existe uma proteção efetiva em caso de curtos-circuitos de
circuitos alimentados pelo gerador.
Também podemos destacar que os disjuntores de
caixa moldada podem ser utilizados para serem interruptores ou seccionadores de
circuitos, pois são desenvolvidos para realizarem manobras elétricas, atuando
também sem dispararem proteções térmicas ou magnéticas, além de contarem com
dupla isolação para proteção dos usuários também podem ser instalados com
manoplas de bloqueio que permitem a consignação dos equipamentos de acordo com
a norma regulamentadora NR10.
Diferença
entre o disjuntor de caixa moldada e os demais disjuntores
Disjuntores
de caixa moldada em relação aos disjuntores comuns residenciais.
Aplicações para o disjuntor de caixa moldada.
Os disjuntores de caixa moldada são aplicados
principalmente em ambientes industriais, onde é exigido interrupções com alta
corrente de curto circuito, também podemos encontra-los em QDC (quadro de
distribuição compacto) e QGBT (quadro geral de baixa tensão) de
estabelecimentos comerciais e condomínios.
Os disjuntores de caixa moldada também são
aplicados em proteção de motores elétricos, porque contam com a proteção
magnética incorporada, o disparo magnético (desarme por proteção magnética)
pode ser ajustada até 12X a corrente nominal do disjuntor, sendo assim, pode-se
evitar o disparo do disjuntor na partida do motor onde ocorre uma elevada
corrente de partida, este tipo de ajuste visa à proteção do motor em correntes
de curtos-circuitos.
Outra aplicação do disjuntor caixa moldada é
a proteção de circuitos de geradores, pois o disjuntor conta com o disparo
térmico e magnético o disparo magnético pode ser ajustado de acordo com a
corrente nominal do disjuntor, o ajuste pode chegar até cinco vezes a nominal,
desta forma existe uma proteção efetiva em caso de curtos-circuitos de
circuitos alimentados pelo gerador.
Também podemos destacar que os disjuntores de
caixa moldada podem ser utilizados para serem interruptores ou seccionadores de
circuitos, pois são desenvolvidos para realizarem manobras elétricas, atuando
também sem dispararem proteções térmicas ou magnéticas, além de contarem com
dupla isolação para proteção dos usuários também podem ser instalados com
manoplas de bloqueio que permitem a consignação dos equipamentos de acordo com
a norma regulamentadora NR10.
Diferença
entre o disjuntor de caixa moldada e os demais disjuntores
Disjuntores
de caixa moldada em relação aos disjuntores comuns residenciais
Os disjuntores mais comuns no mercado são
os mini
disjuntores, eles são aplicados principalmente em instalações
elétricas residenciais, esses disjuntores em caso de correntes elevadas de
curto-circuito, geralmente correntes acima de 5KA, ao realizarem a interrupção
da passagem de corrente, não suportam o efeito térmico magnético, esse efeito é
tão intenso que os componentes internos não suportam o calor e o arco elétrico
causado pela interrupção da corrente elétrica, sendo assim, a estrutura de
contato interna dos componentes é danificada ou muitas vezes gera um curto
entre fases (fase-fase) dentro do próprio disjuntor causando explosão.
No caso dos disjuntores de caixa moldada as
correntes de curto-circuito de interrupção suportadas são bem mais elevadas,
devido à robustez do disjuntor, o mesmo suporta grande intensidade de efeito
térmico magnético, isso permite que eles possam interromper a passagem de
correntes elevadas de curto-circuito.
Como os disjuntores de caixa moldada foram
projetados para isso eles possuem uma câmara de extinção de arco voltaico
robusta, capaz de suportar o efeito térmico no momento da abertura, este
projeto permite que seus componentes não sejam danificados.
Os dados mais importantes na hora de se optar
por um disjuntor caixa moldada são sem dúvida alguma os dados conhecidos como
ICU e ICS, a origem destes dados está relacionada com os ensaios realizados em
disjuntores conforme a norma IEC 60947-2 – Dispositivos de comando e manobra em
baixa tensão.
Observe o cálculo matemático para
dimensionamento de disjuntor geral de proteção, o resultado encontrado deve ser
condizente com o ICU informado pelo fabricante do disjuntor:
Image4
Modelo
matemático para cálculo da corrente geral do circuito.
ICU – Rated ultimate short-circuit breaking capacity
Basicamente este dado significa a capacidade
máxima de interrupção de uma corrente em curto-circuito, ou seja, em caso de
curto circuito essa é a corrente máxima suportada pelo disjuntor após uma
determinada sequência de testes.
É importante ressaltar que após este teste,
não é garantido que o mesmo será capaz de conduzir sua corrente nominal
descrita, porém o mesmo deve ser seguro nesta condição durante e após a
interrupção de uma corrente de curto circuito e para esta comprovação é também
submetido a um teste de isolação elétrica após o ensaio de ICU.
Geralmente o valor de ICU é encontrado no
catalogo do fabricante do disjuntor sendo muito utilizado para especificar qual
disjuntor utilizar no projeto.
ICS – Rated service short-circuit breaking capacity
Este dado é a capacidade máxima de
interrupção de uma corrente de curto-circuito suportada pelo disjuntor após uma
determinada sequência de testes, a diferença deste dado para o anterior é que
após a sequência de testes o disjuntor necessita obrigatoriamente, em tensão de
operação, ser capaz de conduzir e suportar sua corrente nominal, operando
normalmente. O disjuntor deve preservar está característica de conduzir a
corrente ICS quando houver até no mínimo 3 eventos de curto circuito, voltando
a operar de maneira integra após os ocorridos.
A capacidade de interrupção da corrente ICS
pode ser encontrada nos catálogos dos fabricantes como porcentagem da ICU, os
valores típicos são 25%, 50%, 75% e 100% da ICU.
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